Uma operação denominada de “Cruzeiro do Sul” resultou na prisão de 14
pessoas no extremo sul da Bahia e nos estados de Minas Gerais e Espírito
Santo. Os detidos são suspeitos de fazer parte de uma quadrilha que
produzia e vendia carvão ilegalmente.
No extremo sul da Bahia, o bando agia nos municípios de Teixeira de
Freitas, Mucuri, Alcobaça, Caravelas e Nova Viçosa. Nesses municípios, a
polícia prendeu nove pessoas até o momento.
A quadrilha usava laranjas como donos das empresas para sonegar
impostos. O esquema estava em funcionamento há quase dez anos e pode ter
causado prejuízo de bilhões de reais.
De acordo com as investigações, a madeira extraída ilegalmente de
plantio de eucalipto, de empresas do ramo da celulose, abastecia os
fornos de carvão, que era vendido depois para indústrias de Minas Gerais
e Espírito Santo.
Um dos presos na operação desta terça foi o policial civil de Teixeira
de Freitas João Gonçalves da Silva. Ele fazia a escolta dos caminhões
que transportavam o carvão produzido com madeira roubada.
A operação começou na madrugada e resultou na destruição de 90% dos
cerca de 1.500 fornos ilegais encontrados na Bahia. Resultou ainda na
apreensão de diversos veículos, documentos, computadores, munição e uma
motosserra.
Em uma siderúrgica do Espírito Santo foi apreendido um volume de notas
fiscais duvidosas correspondente a duas caçambas, além de aplicada uma
multa de R$ 800 mil.
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